Derrotado por merecimento

Não poderia ser pior o primeiro tempo vascaíno no Estádio de São Januário, o time entrou desconcentrado, marcando pouco, errando muitos passes, aliás errando tudo que tentava fazer. O Figueirense adiantou a marcação, às vezes com 5 jogadores marcando no campo de defesa vascaíno, a bola não saia com qualidade, chegando na fogueira para Carlos Alberto e a dupla de ataque: Elton e Adriano. O técnico do time catarinense matou o Vasco em campo, e diga-se de passagem, o Figueirense jogou um primeiro tempo impecável, errando o mínimo possível, e partindo para cima do anfitrião como se estivesse em Orlando Scarpelli. Foi um show técnico e tático da equipe catarinense, por isso abriu o placar aos 31 minutos numa cobrança de falta em dois lances, cobrada pelo Schwenck (ex Botafogo), ele visualizou bem e colocou a bola no cantinho esquerdo do Fernando Prass (que pra mim armou mal a barreira). O Figueira continuava dono do jogo, mesmo como visitante, jogava leve, os contragolpes, geralmente, puxados pelo Fernandes, o camisa 10 deles, levavam perigo ao gol cruzmaltino. E aos 45, depois de uma atrapalhada da minha zaga, os catarinenses emplacaram o 2° gol do jogo, com o próprio Fernandes, que aproveitou o presente dado pelos zagueiros vascaínos e bateu bem na bola, sem chances para o Prass. Primeiro tempo medonho, e resultado mais do que justo, temos que admitir que o Figueirense entrou com mais raça na partida, e jogava como se fosse a última disputa do campeonato, como se fosse uma final de Copa do Mundo. Vamos ver o que o Dorival tem a falar a seus comandados.

Na volta para o segundo tempo, palavras do Dorival: "Só teve uma equipe em campo". E com a saída de Amaral, primeiro volante vascaíno, para a entrada do Phillipe Coutinho, o Vasco veio um pouco mais ofensivo, naturalmente, e o Figueirense esperando, mas nada que fosse muito contundente, ataques sem organização, e nenhuma chance clara de gol. Vendo isso, Dorival Junior, com 17 minutos do segundo tempo, resolveu tirar o lateral direito Fagner (que jogava mal pra caramba, conseguindo ser pior do que o Paulo Sérgio) e colocou o Rodrigo Pimpão, jogando em um ousado 4-3-3. Porém, mesmo com esse caminhão de jogadores ofensivos, o Vasco não conseguia criar opções de jogo, o Figueira buscava nitidamente os contragolpes e ficava fechadinho, tocando a bola, esperando o tempo passar. Os 7000 presentes ao São Januário vaiavam muito a equipe, principalmente o inexplicável Enrico, assim que o meia pegava na bola, a torcida apupava o estrangeiro perna de pau. Finalmente, aos 37 minutos do segundo tempo, depois de um lance estranho, onde o juiz marcou algo que ninguém entendeu (uma falta indireta, ele viu a bola bater na mão do jogador catarinense), a bola foi cruzada e Nilton desviou para o gol, diminuindo o escore em São Januário. Essa era a hora da virada, na cabeça do torcedor, porque o time continuava desorganizado, e chegava atabalhoado na frente, errando no passe final, e ainda expondo o setor defensivo às investidas do Figueira, que administrava o jogo. O juizão tentou ajudar o Vasco, deu 3 minutos de acréscimos, mas o Figueira continuava jogando com inteligência e se expondo pouco, fazendo com que o placar não fosse mais alterado.

Esse placar, obviamente, não é o fim do mundo, o Vasco segue líder da competição, apenas diminuindo a vantagem para o segundo colocado, o Guarani, para três pontos. Mas como disse no post anterior, o Vasco, ainda, não é um time de 1ª Divisão, é um time em formação, um pouco inexperiente, formado por garotos, na sua maioria, alguns com muita qualidade como Coutinho, Souza, Alex Teixeira, mas está "cheirando a leite" ainda. Acho interessante que a diretoria pense em contratações para 2010, pois mesmo com a derrota de hoje, creio que o Vasco não tenha dificuldades para alcançar a divisão principal do Campeonato Brasileiro, mas é preciso repensar e contratar com inteligência. Portanto, amigos, estou de cabeça inchada com essa derrota, e espero que o time mude a atitude para o jogo contra o Bragantino, não podem achar que o Campeonato terminou, devemos pensar que cada jogo é uma final, e além da classificação para a elite, o título será importante para não darmos mole para a urubuzada, pós de arroz (esse está acabado), solitários, etc...

Com uma mão lá...

Vasco e Duque de Caxias no Maraca, o jogo tinha tudo para ser um passeio vascaíno, mas não foi isso que vimos no 1° tempo. O Duque de Caxias exerceu uma marcação forte, principalmente em cima do Carlos Alberto, e por incrível que pareça, criou a melhor oportunidade de gol, quando o Leandro Chaves, camisa 10 caxiense, chutou bem para uma defesa no susto do Fernando Prass. Fora esse lance, o jogo foi bem brigado, marcação forte, sem violência, mas disputado na bola. Enfim o Vasco teve a posse da bola, mas não soube aproveitar o domínio territorial, e deixou espaços na defesa para as investidas do Duque. O time vascaíno saiu vaiado, no primeiro tempo, do Maracanã. Pode ser uma cobrança excessiva da torcida alvinegra, porém para quem está acostumado com um jogo mais dinâmico do Vasco, com subidas dos alas, principalmente o Ramon, não viu um mesmo padrão.

O Dorival Júnior puxou as orelhas dos seus comandados, e como no jogo contra o Guarani, o Vasco começou o segundo tempo com velocidade, e logo aos 4 minutos abriu o marcador. Robinho fez um excelente passe, deixou Ramon na cara do gol, o lateral chutou e a bola sobrou livre para o nosso capitão, Carlos Alberto, empurrar para o gol vazio. O jogou continuou bem brigado, o Vasco tendo uma posse de bola maior, mas não concretizando em chances reais. O Duque de Caxias chegava com muito perigo, principalmente com esse Leandro Chaves, bom jogador do Duque de Caxias. Espero que o Sérgio Guedes, técnico do Bahia, tenha assistido o jogo e exerça marcação nesse rapaz no jogo da terça-feira. O jogo continuou com algumas oportunidades de parte a parte, mas não sentíamos que o Duque poderia empatar o jogo, o Vasco jogou com inteligência e segurou o placar mínimo no Maraca.

Pode não ter sido uma partida de ouro, onde o Vasco foi impecável, de lances de efeito, etc... mas foi um jogo bom, o Duque valorizou a vitória vascaína. E mais do que nunca, estamos com uma mão na vaga para a elite do futebol, perto de cumprir o objetivo primordial da diretoria para esse ano. Ressalto que o time vascaíno não é um time de 1ª Divisão, temos o Carlos Alberto, que tem jogado uma bola redonda, e é fator diferencial no time, contamos com Elton, atacante que eu não confiava muito, mas vem fazendo gols e é o artilheiro da Série B ainda. Ramon, Amaral são bons jogadores, mas alternando partidas boas e ruins. Sem esquecer o Fernando Prass, que nos deu muitas vitórias com suas defesas milagrosas. Bem, abrimos 13 pontos para o 5° colocado, iremos subir, isso é certo, mas temos que preparar um time mais competitivo para a disputa da Série A.

Pelada na televisão

É, pessoal, foi ruim de assistir, viu ? Sentei na cadeira, ontem, esperando uma partida em que o Bahia pudesse me demonstrar algo diferente, novo, dinâmico, mas me frustrei e não foi pouco. O jogo entre Bahia e Ipatinga, na noite desta terça-feira, no Ipatingão, demonstrou uma fragilidade imensa das duas equipes, a falta de criatividade por parte de ambos armadores do time foi gritante. Tenha uma idéia, caro amigo, o primeiro tempo se resumiu a três lances de ataque, um chute horrível do atacante mineiro; uma jogada dividida do mesmo atacante, Diego Silva me parece, onde ele chutou prensado e a bola passou perto da trave tricolor e um lance do atacante tricolor Laécio, que demorou para finalizar e foi travado. E só, gente... o jogo na primeira etapa foi péssimo, muitos passes errados, Rubens Cardoso errando tudo que tentava, Hélton Luis também, a zaga não tinha trabalho, mas insistia em dar oportunidades ao Ipatinga em passes cruzados na intermediária. Enfim, o que vimos no primeiro tempo foi uma digna pelada, um baba, onde as duas equipes produziram muito pouco e deram mostras que o empate seria um ótimo resultado para ambos, não sei porque.

O segundo tempo foi um pouco mais movimentado, o Bahia continuava errando muito nas jogadas de armação, Hélton Luis nos tirou a paciência de vez, errava todos os passes, quebrava os contragolpes, corria quando era para passar a bola, passava errado quando era para carregar, Léo Medeiros fez uma partida razoável, mas sentia a falta de ritmo de jogo, mas é o que tem o melhor passe na nossa meiuca. O Ipatinga ? Não sei porque esse time está em 9º lugar, a equipe não agrediu o Bahia, em quase, nenhum momento, atacantes atabalhoados, erravam cruzamentos simples, não trocavam 4 passes no campo de ataque. Enfim o jogo se encaminhava para um 0 a 0 chocho, apático, sem graça, e digno de fase classificatória de Campeonato Intermunicipal da Bahia ou do Acre ou de Sergipe, sei lá.

Mas o Bahia nos traria surpresas, infelizmente más. Sérgio Guedes, em uma tentativa de dar ânimo ao time, dar gás, sair com mais velocidade, colocou nosso atacante sumido, Beto, no lugar do ex-atacante do Pimpolhense, Laécio. Por que estou ressaltando isso ? Beto entrou e mudou o jogo, nos fez ter mais raiva da partida. Perdeu uma chance clara, clara, clara, assim que pegou na bola pela primeira vez, entrou frente a frente com o goleiro mineiro, e chutou em cima do rapaz, que saiu apenas por desencargo de consciência. No seu segundo toque na bola, o que fez ? Dominou uma bola na frente da área do Ipatinga, e estranhamente tentou o passe para Nadgol, que estava totalmente apagado, e perdeu o que seria um gol salvador para o Esquadrão de Aço.

O jogo caminhava para o seu fim, quando o goleiro Fred, do Ipatinga, tentou, pela última vez, tirar o Bahia da situação crítica que se encontra, ele simplesmente deu um passe para o Hélton Luis, ficar na cara do gol e chutar muito mal, horrível, a bola bateu na trave por desalento, pois deveria ter ido para fora, já que ele se equivocou totalmente no chute. Com esse lance final, deu vontade de desligar a televisão, assistir River Plate do Uruguai 4 x 1 Vitória da Bahia (como diz o comentarista Neto), de tomar uma pinga, sei lá... qualquer coisa, menos assistir aos minutos finais daquela palhaçada.

O resultado, em si, não foi péssimo, mas tinhamos chances de vencer e nos afastar da zona perigosa. O Bahia encontra-se em 15º lugar, poderá dormir na zona de rebaixamento, mesmo achando que seja improvável, para isso o Vasco deverá perder para o Duque de Caxias no Maracanã (vamos combinar que é difícil) e o América RN ganhar do ABC no clássico do Frasqueirão (menos difícil de acontecer). A situação é crítica, já que não vemos melhoras no elenco, escuta-se burburinhos de salários atrasados, os jogadores não têm mais tanto compromisso, não vemos raça, sangue nos olhos dos atletas, não vemos tesão em jogar futebol. Isso é procupante, pode nos levar ao fundo do poço, eu espero que não, temos partidas decisivas, de 6 pontos, em casa, é ganhar, se manter na Série B (que ridículo isso, nunca pensei em escrever isso) e organizar a casa para 2010 !!!

Davi x Golias ?

O confronto hoje entre Bahia e Ipatinga poderia ser denominado pelo título dessa postagem, levando-se em consideração fatores históricos naturais. O que veremos em campo nesta terça-feira, no Ipatingão, será um duelo entre um time bicampeão brasileiro nos anos de 1959 e 1988, com uma história belíssima de 43 títulos estaduais, de campanhas fantásticas na elite do futebol brasileiro, contra um adversário que, historicamente, não tem expressão alguma no cenário esportivo. O Ipatinga Futebol Clube foi registrado no dia 21 de maio de 1998, e se chamava Novo Cruzeiro F.C, fazendo alusão ao grande mineiro, que emprestava jogadores ao clube recém criado. Sim, a história do Ipatinga, o adversário do Bahia na noite de hoje, tem apenas 11 anos, um título do Campeonato Mineiro e uma disputa honrosa, diga-se de passagem, de semi-final da Copa do Brasil em 2006.

Avaliando por essa ótica, ficaria simples diagnosticar, ou prenunciar, esta partida. Porém, meus caros amigos, o futebol é um esporte que apaixona por ser imprevísivel, e não considerar a lógica como um fator decisivo. Então nós, torcedores do tricolor de aço, não podemos esperar um jogo fácil, onde o Bahia dominará as ações, e ganhará com facilidade do menor de idade mineiro.

O jogo é muito complicado, ainda mais se considerarmos as situações atuais das duas agremiações: o Bahia, de grandes vitórias e conquistas, de times que já encheram os olhos dos comentaristas esportivos do Brasil inteiro no final da década de 80 e início dos anos 90, vem passando por uma fase ruim, crise interna, contratações, ao meu humilde olhar, mal feitas, e resultados anteriores pífios. Esse contexto traz ao jogo um ar de dramaticidade, já que se o Bahia não vencer essa partida, possivelmente dormirá a 26ª rodada entre os 4 que estariam na Série C em 2010 (Deus nos livre de novo !!). O Ipatinga está em 9º lugar, e é o 4º melhor time do returno com 1 derrota em 6 jogos, o precedente lógico, e não histórico, é muito ruim para o tricolor de aço, o Ipatinga vem para cima do Bahia em busca dos 3 pontos, que deixariam o time mineiro ainda na briga por uma das 4 vagas para o acesso à 1ª Divisão, apesar de não acreditar na subida do adolescente mineiro.

Enfim, meus caros, é torcer muito para uma vitória tricolor, mesmo sabendo que a missão é muito difícil, jogar na casa do adversário, mesmo sem muito público, mas em um campo onde eles estão acostumados a jogar e treinar, e a contar pela qualidade do anfitrião do Bahia hoje. Torcerei muito pela vitória, ainda achando que tecnicamente o Ipatinga supera o Bahia, mesmo sem contar com Marcelo Ramos, ponto diferencial do time, artilheiro muito conhecido por nós, e um definidor de primeira, que se encontra no Departamento Médico, ainda bem pra nós, o time não é bobo, e vai buscar a vitória logo nos minutos iniciais. Temos que suportar a pressão até os 15, 20 minutos de jogo, acalmar os ânimos do adversário e colocar a bola no chão, o Bahia não pode continuar tentando "armar" jogadas com os famosos chutões de Nen e Evaldo, que hoje não joga, Graças a Deus.

Teremos um Bahia um pouco diferente hoje, com a entrada de Léo Medeiros na meiuca, com Hernani, Leandro e Hélton Luiz completando a zona tática do jogo, e uma inovação do nosso técnico, ele irá promover a estréia do avançado Laécio, pelo que tudo indica. Sinceramente, desejo boa sorte ao atacante e espero que ele supere com gols e bom futebol o fraco histórico que possue. No mais, teremos uma postura defensiva do Sérgio Guedes, não expondo muito o time, mas buscando uma saída de bola com mais qualidade, já que teremos o Léo para buscar a bola e tentar municiar nossos centroavantes, esperamos encaixar alguns contragolpes e afastar de vez esse fantasma que nos ronda. Série C não, não merecemos isso, temos uma das maiores torcidas do país em presença de público, mas já estamos cansando dos times armados pelos nossos fracos dirigentes.

No mais, boa sorte ao Bahia, espero iniciar o blog amanhã com uma vitória tricolor.

Abraço, amigos e fé na vitória hoje.

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Ahhhhhh... para piorar a situação, temos um retrospecto péssimo contra os mineiros, em 2006, pelo octogonal decisivo da Série C, perdemos por 2 a 0, no jogo de volta, em Ipatinga, nova derrota - 3 a 1. O terceiro encontro foi em 2009, no turno da Série B - empate frustrante em 1 a 1, em pelo Pituaçu.

Xiiiiiiiii... o que pensar dessa partida ?

Vascão com um pé na primeira !!

Jogo esperado na Série B, Vasco e Guarani, líder contra vice líder, a torcida vascaína comparece em bom número, não dá para bater recorde, mas são muitos torcedores presentes apoiando o time. Podemos dizer que seria prenuncio de um jogo fantástico, talvez o melhor confronto do campeonato.

Começa o jogo, um primeiro tempo muito brigado, marcação de ambas as partes, poucos lances de perigo, e arbitragem um pouco confusa. O Vasco insistiu em atacar pelo meio, o que facilitava a marcação campineira, inclusive as melhores chances do Vascão surgiram com jogadas pelas pontas, principalmente com o Ramon, que se apresentava bem, fazendo boas jogadas pelo lado esquerdo.

O Vasco não conseguia encaixar a marcação sob pressão, poderia ter feito uma marcação mais avançada, ocupando espaços no campo adversário, facilitou, com isso, a troca de passes dos zagueiros e volantes bugrinos. Do outro lado era bem diferente, o Guarani cercou o Vasco no campo de defesa, nos permitindo, somente, os chutões visando Elton e Robinho, o que não estava dando muito certo.

Chegamos poucas vezes com perigo, em uma delas, sempre pela esquerda, o Ramon demorou um pouco para chutar e Robinho finalizou mal, por cima do gol, mais ou menos aos 35 minutos. Carlos Alberto vinha se destacando, mas, como sempre, muito marcado, e sempre os adversários tentando pará-lo com faltas, que não estão sendo coibidas pelo árbitro da partida, Sr° Sandro Meira Ricci, que, por sinal, atrapalhou bastante o jogo no primeiro tempo, invertendo faltas, não dando cartões, e irritando a massa vascaína, que não lota completamente o maior do mundo.

Enfim, o primeiro tempo foi bem brigado, com poucas chances de parte a parte, o Guarani buscando, somente, o contragolpe, esperando, mesmo, a saída do Vasco, porém marcando muito bem e não dando chances para um melhor futebol.

O segundo tempo começou bem diferente, o Vasco veio para cima, saiu do estado de latência e, com mais velocidade, agredia o time campineiro. Em uma das mais claras oportunidades vascaínas, aos 4 minutos, Robinho fez excelente jogada pela esquerda, tocou para Elton, que cabeceou, Douglas defendeu e na sobra, Carlos Alberto livre, livre, perdeu o gol mais feito, até então, do jogo. Porém não crucifiquemos o nosso capitão e maestro, pois 4 minutos após o gol perdido, o craque vascaíno faz uma de suas jogadas diferenciais e deixou Elton sozinho para marcar, o artilheiro da série B gira de esquerda e vence o goleiro campineiro. Vasco 1 a 0, pronto, pensei comigo: “Estamos jogando bem, vamos abrir 2 ou 3”.Engano meu, o Vasco, estranhamente, foi pressionado pelo Guarani, se acuou, deu espaço e só não tomou o empate por incompetência do ataque bugrino, e boas defesas do Fernando Prass. Para completar, aos 24 minutos, o zagueiro verde, que se arriscava no ataque, tentou simular um pênalti e foi expulso. Mesmo assim, o Vasco não era tão agressivo e jogava como se estivesse fora de casa, sem o apoio da massa vascaína, deixava espaços para o Guarani e passava por situações difíceis no jogo.

O Dorival Júnior mexeu no time, tirou o Allan colocando Fernando, reforçando, assim, a zaga mais ainda, e, realmente, não entendi o porquê, já que estávamos com um homem a mais, e ganhando apenas de 1 a 0, não era uma goleada. Mas tudo bem, conseguimos segurar o placar e reafirmarmos a supremacia, abrindo 6 pontos para o vice-líder e 12 pontos para o 5° lugar. De fato, estamos com uma mão na vaga para a Série A, o que é o objetivo principal da diretoria. Hoje, jogamos o futebol mais vistoso do Rio de Janeiro, e estaremos mais fortes em 2010.

Ahhhh... como havia dito acima, o público não foi ruim, mas não para recorde, 52904 presentes no Maior do Mundo, parabéns ao time e à torcida, estamos a alguns passos de voltar de onde nunca deveríamos ter saído.

Abrindo um parêntese, foi impressionante a derrota do Ceará para o Paraná, por dois motivos: pela ineficiência do time nordestino, um dos melhores da Série B, em buscar o resultado dentro de casa; e pelo gol absurdo não invalidado pelo Sr° Charles Hebert, realmente ali não foi La Mano de Díos, foi uma cortada de dar inveja no Tande, ou Giba. Esse resultado deixou o time cearense a 3 pontos do 5° colocado, e em situação perigosa, já que terá um confronto direto com o mesmo São Caetano, que visa a entrada no G-4.

Por certo, as 4 vagas não estão definidas ainda, nos inclinamos em dizer que Vasco, Guarani e Atlético GO têm vagas definidas, mas ainda temos 13 rodadas pela frente. Muita emoção nelas, eu espero !!

Grande abraço, amigos !!

Sejam bem vindos, amigos !!

Então, pessoal, tive uma idéia, de um meio desocupado, montar um blog. Pode parecer uma idéia boba, mas será mais um espaço para reflexões, idéias, opiniões sobre todos os tipo de assuntos. Privilegiarei, por enquanto, assuntos futebolísticos, análises de jogos do Bahia e do Vascão, e quaisquer assuntos relevantes sobre política, música, comportamento, profissões, enfim se expressem.

Um Grande abraço a todos,

Cláudio Lima